"Eu queria conjurar o demônio e escrever sobre tudo o que as pessoas escondem. Todos querem ser agradáveis, cultos e precavidamente sensatos. Isso não me interessa. De forma que a primeira providência era me afastar desse tipo de gente. O aprendizado é solitário. Eu não tinha de perguntar nada. O escritor perfeito é um fantasma invisível. Ninguém pode vê-lo, mas ele escuta e vê tudo. O que há de mais íntimo e secreto em cada pessoa. Atravessa paredes e se enfia no cérebro e na alma dos outros. E depois escreve sem medo. Tem de arriscar. Quem não se atreve a chegar ao limite não tem o direito de escrever. É preciso empurrar todos os personagens até o limite. É preciso aprender a fazê-lo. Mas ninguém pode ensinar como se faz isso." - Pedro Juan Gutiérrez, pg. 80, O Ninho da Serpente, Cia. das Letras.
sensacional. mas, talvez, a entidade a se conjurar seja Deus. nesse ugar onde se pode se afastar, sabendo de todos seu todo, só pode ser melhor. tem de ser.
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