Em 1967, o hoje festejado Tomás Eloy Martínez, autor de O cantor de tango, editava uma revista, a Primera Plana, em Buenos Aires. Certo dia, o jornalista recebeu um telefonema da editora Sudamericana. O editor Francisco Porrua o convidava a conhecer a obra de um novo escritor. Martínez deixou a revista e se dirigiu à casa de Porrua. Como a distância era curta, resolveu andar, apesar da chuva.
Ao chegar, pisou os papéis jogados no chão. Naquela época, era costume portenho proteger o assoalho com jornais nos dias de chuva. Não era essa, porém, a intenção de Porrua. Ao devorar a primeira cópia de Cem anos de solidão, espalhara pela casa algumas páginas do romance do jovem a ser apresentado. "Por sorte as folhas estavam viradas para baixo", contou Martínez a EntreLivros.
As marcas das solas dos sapatos de Martínez ainda estão lá, no verso das páginas 97 a 107, atingidas antes que Porrua impedisse o jornalista de enlamear a obra-prima de Gabriel García Márquez, então promissor escritor colombiano. Mais tarde, Martínez se redimiu da gafe. "Até onde sei, a primeira resenha crítica de seu romance foi escrita por mim."
Ao chegar, pisou os papéis jogados no chão. Naquela época, era costume portenho proteger o assoalho com jornais nos dias de chuva. Não era essa, porém, a intenção de Porrua. Ao devorar a primeira cópia de Cem anos de solidão, espalhara pela casa algumas páginas do romance do jovem a ser apresentado. "Por sorte as folhas estavam viradas para baixo", contou Martínez a EntreLivros.
As marcas das solas dos sapatos de Martínez ainda estão lá, no verso das páginas 97 a 107, atingidas antes que Porrua impedisse o jornalista de enlamear a obra-prima de Gabriel García Márquez, então promissor escritor colombiano. Mais tarde, Martínez se redimiu da gafe. "Até onde sei, a primeira resenha crítica de seu romance foi escrita por mim."
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