Curioso Benjamin

Assisti ao filme que recebeu 13 indicações ao Oscar, o Curioso caso de Benjamin Button, um drama e tanto que fez muita gente chorar no cinema, baseado no conto escrito por F. Scott Fitzgerald, que narra a história de Benjamin Buttom, um homem que nasce com 80 anos e na medida que os anos passam fica mais jovem. O filme é delicado e me deixou uma boa impressão. Me fez pensar em algumas coisas. Gosto quando os filmes têm esse poder. A história é peculiar. Fim da Primeira Guerra Mundial, um bebê nasce e a mãe morre no parto. O pai, desesperado, vê seu bebê como um monstro e o deixa na porta de um asilo. É um bebê com aspecto de velho e que vai crescer velho até a juventude, isso mesmo, juventude, para daí rejuvenescer até o fim da vida, quando novamente vira um bebê normal. É o inverso do que conhecemos como natural, é um relógio anti-horário. Criado por uma mãe negra ele vai descobrindo ser uma pessoa diferente e são muitos os momentos de antogonismos, de viradas bem sacadas e de humor simples, mas bom. Quem nunca pensou numa história assim? Em vez de envelhecer, ficar jovem? É o que mostra o filme que tem mais de três horas, um pouco cansativo. Com personagens intensos e romance bem feito o título faz jus ao que é: "curioso Caso de Benjamin Button". Vou atrás do conto do Fitzgerald!

lembrança de rodapé: falta confirmar, mas tudo indica que a Bolívia ganhou uma nova constituição. Com cerca de 60% dos eleitores aprovando a nova Carta Magna de Evo Morales, sua principal bandeira e que nos últimos meses repetiu diversas vezes que o texto significa a "refundação" da Bolívia. É a vitória do povo, parabéns.