Sexta-feira 13. Quem tem medo? Ontem não fiz o liquidificador, faltou organização melhor, foi mal. Hoje vai um mais detalhado e segunda-feira, voltemos à baila. No JN de ontem a Globo entrevistou Plínio de Arruda Sampaio, do PSOL, com condução do repórter Tonico Ferreira (um dos criadores do Jornal Movimento) e na Globo há muitos anos. Enquanto isso, Lula em evento da Secretaria Nacional da Juventude, no Centro Cultural Banco do Brasil, em Brasília disse ter desistido de enviar ao Congresso o projeto de lei de Consolidação das Leis Sociais (CLS), que transformaria em lei uma série de programas sociais mantidos por meio de decretos e portarias - “não mandarei exatamente porque a gente manda um pônei bonitinho de circo e o bicho volta um camelo”, disse.
Da entrevista de José Serra, no JN de anteontem, nota oficial do Ministério da Saúde contesta a afirmação do candidato de que o número de mutirões de cirurgias eletivas diminuiu no governo Lula e de que “muita prevenção que se fazia acabou ficando para trás” – também em nota, o Ministério dos Transportes rebateu críticas de Serra sobre a malha rodoviária federal, dizendo que no que se refere a pavimentação das rodovias, 88,2% estão em boas condições.
O rico, muito rico, mas rico mesmo, empresário Eike Batista, anunciou em teleconferência a jornalistas a descoberta de uma nova reserva de gás natural na Bacia do Rio Parnaíba, no Maranhão – segundo ele, a região tem potencial estimado de produção entre 280 bilhões e 420 bilhões de metros cúbicos de gás (ainda faltam estudos mais detalhados para confirmação do tamanho da reserva). Do mundo das estatísticas: Ipea divulgou estudo “Desigualdade da Renda no Território Brasileiro”, segundo o qual os municípios entre os 10% mais ricos do país detinham, em 2007, 78,1% do PIB nacional, enquanto os 40% mais pobres tinham participação de 4,7% - o índice de Gini (concentração de renda) calculado para os municípios brasileiros em 2007 ficou em 0,82, contra 0,88 em 1996.
Os nosso índios reclamam: a assembleia final do encontro Acampamento Terra Livre Regional, em Altamira (PA), cerca de 400 índios de tribos da região da Amazônia decidiram que não irão mais dialogar com o governo federal sobre a usina hidrelétrica de Belo Monte - “o governo só mente. Não há mais diálogo e agora temos de partir para a luta física”, disse a líder indígena em Altamira, Sheyla Juruna.
Educação: a informação divulgada pela FSP de que o governo de São Paulo pagará R$50 a alunos que apresentam dificuldade em aprender matemática e que passem a frequentar aulas de reforço 2 vezes por semana, em sessões de 90 minutos, por 3 meses – o projeto será testado em 1.200 alunos da rede estadual
Do mundão: a entrevista do comandante das Forças Armadas do Iraque, general Babakir Zebari, à agência France Presse, disse que o Exército iraquiano não está pronto para assumir a segurança do país e que “as forças dos EUA devem permanecer até que o Exército do Iraque esteja completamente preparado, em 2020”. Na Colômbia, com novo presidente, atentado ocorrido no centro de Bogotá. Uma bomba explodiu contra o prédio em que se localiza a Rádio Caracol e a sede local da agência de notícias EFE (18 pessoas ficaram feridas) – o presidente colombiano Juan Manuel Santos se dirigiu à emissora e concedeu uma entrevista: “querem perturbar, causar medo na população. Não vão conseguir. Pelo contrário, isso nos lembra que não devemos baixar a guarda”, disse. O filho da iraniana Sakineh Ashtiani, condenada à morte no Irã, deu entrevista ao OESP, e disse que em conversa com sua mãe ela confessou participação na morte de seu pai e que cometeu adultério – no entanto, Sajjad Ashtiani disse que não acredita nessas declarações: “os gestos dela eram de alguém que não acreditava em uma só palavra do que estava dizendo”, disse. E o Extra, do Rio, mandou uma boa: “Parece piada de vascaíno, mas não é” em referencia a tentativa de contratação de Felipe Mello pelo Flamengo. E na TV, 10 minutos para Dilma e 7 para Serra. Nova etapa vem aí...
Thiago Domenici, jornalista.
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