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30 de Julho de 1929, jovens velejadoras no porto de Deauville, França (Getty Images)

quarta-feira, 16 de março de 2011

Drummond, "O Fazendeiro do Ar"

Ao ler o texto do Henrique de Melo no espaço Cronetas me lembrei de um documentário sobre Carlos Drummond em que ele fala sobre o amor que sentia, desde muito pequeno, pela palavra. Fui atrás e achei o filme no Youtube: “O Fazendeiro do Ar”, de 1972. É curtinho – nove minutos – e vale a pena para ouvir o poeta falar do encanto que as letrinhas desenhadas no papel exerciam sobre Carlos criança. “Gostava muito das letras, mesmo sem saber ler. O aspecto visual das palavras, o papel com desenhos, riscos, letras, me causavam uma impressão muito forte”, conta.Em seguida, o poeta completa: “De modo que eu acho que tudo o que eu fiz em termos de literatura vem desse primeiro contato com a palavra impressa”. Drummond morreu faz quase 15 anos. Faz tempo e faz muita falta. Amava a palavra e sabia, como poucos, como trata-la. (Ricardo Viel é jornalista)

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