Não chegou ainda à categoria do "provavel", pois não existem dados epidemiológicos a respeito. Isso quer dizer que as suposições de que o celular podem causar câncer são ainda "inadequadas". Nem mesmo a possibilidade desse risco foi provada para fornos de microondas, televisão, radares e rádio foi considerada satisfatória.
Levantamentos dos dez últimos anos na Europa de usuários de celulares não apontou nenhuma evidência de aumento de câncer cerebral. E, finalmente, enquanto a radiação UV para quem toma muito banho de sol com certeza é cancerígena, a radiação eletromagnética do celular não tem energia suficiente para romper ligações moleculares de substâncias orgânicas nem do DNA.
Com relação aos celulares, na verdade, o alerta deveria ser para os comprovados efeitos fatais. Por exemplo, falar ao celular no trânsito tem uma letalidade provável semelhante a dirigir com mais de três doses de uísque. Ai não é especulação: as estatísticas do trânsito são claras.
E finalmente, outra notícia que não ganhou destaque: uma pesquisa na Turquia mostrou que 3/4 dos celulares carregam bactérias perigosas. E eles estão sempre nas mãos de usuários que nem sempre se preocupam muito com a higiene. A pesquisa foi feita num hospital turco, examinando celulares de internados, médicos, enfermeiras e visitantes. Muitas das bactérias encontradas nesses celulares são resistentes a antibióticos.
Flávio de Carvalho Serpa, jornalista, especial para o Nota de Rodapé
Um comentário:
Dúvido que mesmo que se fosse algo bem certo, que usar celular fosse fatal isso iria diminuir o uso do aparelho, ninguém vive mais sem celular hoje em dia!
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