A credibilidade do Natal,
àquelle que creança já não é
mas prende-se a fetiches, tem na tal
da meia pendurada a maior fé...
Si desce ou não por uma chaminé,
si chega num trenó, si é gordo e mal
escala esses telhados de chalé,
detalhes são, mas não o principal...
A sua bota preta, sim! Pedia
só isso, eu, de presente e, nesse dia,
não via a hora... E o sino? Não repica?
Agora só desejo mesmo a meia,
que é facil de roubar, emquanto à ceia
vão todos, e ella dando sopa fica...
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Ofensas e a falta de identificação do leitor serão excluídos.