A decisão foi tomada durante a convenção nacional que o PV realizou em São Paulo, no dia 17 de outubro, dentro do prazo de duas semanas que o partido havia estabelecido para tomar uma posição. O eleitor se lembrará que, após conhecer seu surpreendente desempenho nas urnas, Marina declarou-se temporariamente neutra e pediu um tempo para consolidar as ideias. Sua independência, agora, é o resultado deste período de reflexão.
Praticamente todos os convencionais do PV a seguiram: apenas quatro das 92 lideranças presentes manifestaram o desejo de apoiar o nome de Serra ou Rousseff. Os demais preferiram pensar a longo prazo e preservar o potencial eleitoral do símbolo criado pela candidata verde: foram 20 milhões de votos, pouco para levar Marina Silva ao segundo turno, mas suficientes para elegê-la como representante de uma espécie de “terceira via” no Brasil e alçá-la nacionalmente como defensora de uma “nova forma de fazer política”.
São conceitos ainda vagos e fartamente explorados pelo marketing do PV, mas que aos poucos vão se esclarecendo. Agora, por exemplo, temos mais elementos para analisá-los. Junto com o anúncio de que manteria sua neutralidade em relação ao duelo presidencial, Marina Silva lançou uma Carta Aberta aos candidatos que continuam na disputa.
O documento, quase um manifesto, deixa transparecer pelo menos cinco pontos que definem (e possivelmente continuarão definindo) o discurso “marinopevista” de cara à sucessão presidencial de 2014.
1. A utopia verde
Antes de mais nada, Marina Silva se enxerga – e é enxergada pelo PV – como “mantenedora de utopias”. Não na acepção ingênua e imatura da palavra, que confunde utopia com sonhos impossíveis ou delírios juvenis, mas no sentido mais profundo e filosófico do termo, que interpreta o pensamento utópico como catapulta das mudanças que podem ser aplicadas à realidade futura. Os utópicos veem o mundo não apenas como ele é, mas principalmente como ele deveria ser.
Utopia, portanto, é analisar o tempo presente, identificar mazelas, projetar transformações e lutar para que, um dia, possam se concretizar. O objetivo óbvio de todo utopista é modificar o estado atual das coisas. Portanto, ser utópico é caminhar na contramão do fatalismo, do “não tem mais jeito”. A utopia reconhece que o homem é dono de sua história e que, ao contrário do que dizia Francis Fukuyama, ainda não chegamos nem vamos chegar nunca ao fim dela. A organização das sociedades é dinâmica e tudo que nelas acontece é resultado direto da ação humana.
O comportamento utópico, contudo, não remete necessariamente às crenças marxistas. Na década de 1930, o sociólogo alemão Karl Mannheim identificou quatro tipos de utopia vigentes no mundo pré-nazista de então: comunista, conservadora, liberal e anarquista. As diferenças entre cada um dos modelos utópicos dependem da ideologia que professam. E é a natureza da ideologia que localiza o ser humano em posições distintas na linha da história e define a maneira como irá interpretar a realidade (ou seja, de analisar o mundo como ele é) e traçar caminhos para construir o futuro (isto é, projetar como o mundo deve ser). Se há uma característica comum a todas utopias, porém, é a de que o presente necessita ser transformado e que esta transformação resultará numa vida melhor.
Com 19,3% dos votos válidos debaixo do braço, Marina Silva está tentando ocupar no imaginário dos brasileiros o espaço da utopia, da mudança e do outro mundo possível que era terreno ideológico exclusivo do PT. Pelo menos até 2002, quando o partido foi confrontado com o ápice do sucesso eleitoral. A vitória de Lula, o operário que virou presidente, inaugurou o período mais importante da história petista (em termos de projeção política e influência nos rumos do Brasil) mas também encerrou seu reinado como porta-voz da revolução social de esquerda no país.
Aliás, há quem diga que o PT perdeu o primado sobre os anseios da classe trabalhadora antes mesmo do êxito nas urnas, quando publicou a Carta aos Brasileiros para acalmar o mercado e as elites às vésperas do pleito. Até então, e a despeito do discurso conciliador, ainda se temiam as barbas de Lula nas altas rodas da grã-finagem.
Foi o início da desconstrução da imagem combativa do partido, que teve prosseguimento com as denúncias de corrupção, mensalão e afins, a profissionalização de quadros e hierarquização da cadeia de mando interna, a adoção de uma agenda menos pautada pelos movimentos sociais e sua adaptação às “regras do jogo” eleitoral – inclusive às mais sujas. O próximo passo foi a expulsão (e, depois, a saída voluntária) de militantes que, fiéis às antigas propostas do petismo, não assimilaram bem as mudanças. Plínio de Arruda Sampaio, Heloísa Helena, Luciana Genro, Babá, Ivan Valente… A lista dos que negaram a nova fase do PT é extensa. E uma das últimas a deixar o barco, ainda que por motivações e em momentos distintos, foi precisamente Marina Silva.
2. O joio no trigo
A Carta Aberta escrita pela presidenciável joga PT e PSDB na vala comum dos partidos brasileiros. Ao conceder a si mesma o título de “mantenedora de utopias”, Marina Silva automaticamente quer dizer que o PT passou a ser apenas mais um grupo político trabalhando para conquistar o poder – e apenas o poder. Nas entrelinhas, defende a tese de que já não se pode esperar, nem do PT nem do PSDB, as grandes e profundas transformações na estrutura política, econômica ou social que o Brasil precisa. Isso, Marina diz que precisa. Porque uma boa utopia, para ser convincente, deve projetar seu mundo ideal.
Não é a toa que ataca com tanta veemência o que chama de “signo da dualidade”, que, segundo a candidata, tem se expressado historicamente no país pela “redução da disputa política ao confronto de duas forças determinadas a tornar hegemônico e excludente o poder de Estado.”
A situação narrada por Marina é típica dos partidos esvaziados de utopia. Ou porque sua construção ideológica não cumpriu as promessas que fez, transformando-se numa grande mentira – caso típico do neoliberalismo tucano após os pífios indicadores do governo FHC e, mais recentemente, da derrocada dos mercados. Ou porque o partido deu um giro contundente em suas posições políticas a tal ponto de não ser mais reconhecido como portador da mudança. Ou ainda porque tanto a realidade presente como as necessidades futuras estão em rápida e constante transformação, deixando as lideranças partidárias a reboque dos acontecimentos sociais. Na falta de projetos inovadores para o país, as disputas políticas passam a ser apenas disputas de poder.
Em sua Carta Aberta, Marina Silva lembra que a situação não é nova e que as rixas partidárias existem desde a época de Dom Pedro II. Começou contrapondo republicanos e monarquistas. Depois, já no século 20, jogou UDN contra PSD. No regime militar a briga era MDB vs. Arena. Agora, diz o marinismo, a história estaria se repetindo com PT e PSDB.
Não sem certa dose de ironia, observa, já que ambos os partidos nasceram das entranhas do MDB justamente para denunciar a ineficácia do “bipartidarismo” em representar a diversidade social brasileira.
Resgatando os conceitos do “eterno retorno” e aplicando-os ao jogo partidário nacional, Marina Silva se apega à ideia de que PT e PSDB são hoje os fiadores do “conservadorismo renitente” que desde sempre tem colonizado a política tupiniquim e sacrificado qualquer utopia em nome do pragmatismo sem limites.
“O mergulho desses partidos na antiga lógica empobrece o horizonte da inadiável mudança que o país reclama”, alfineta. Em outras palavras, Marina está gritando bem alto que a política que se faz atualmente no Brasil está ultrapassada, vazia de conteúdo e pobre de projetos. Ou seja, nossas eleições estão envenenadas pela sede de poder. E, contra esse veneno, eis que surge Marina Silva: o antídoto capaz de fazer com que a utopia volte a correr nas veias da democracia partidária.
3. Voto revolucionário
Marina Silva expressa o bem-vindo desejo de que a política nacional seja mais do que a escolha compulsória entre tucanos azuis e estrelas vermelhas. Ainda que a polarização entre PT e PSDB não seja de todo verdadeira em nosso presidencialismo de coalizão. O nó górdio do fisiologismo parece descansar muito mais na imensa influência institucional do PMDB. Trata-se do maior partido do Brasil, uma sigla gigante, difusa e incoerente, repleta de caciques e interesses regionais, mas cujo apoio garante no Congresso a governabilidade de quem quer que venha a ocupar o Palácio da Alvorada. E a cor da camisa nunca foi problema: o PMDB quer estar sempre no poder e tem força suficiente para barganhá-lo com o vencedor das eleições.
A Carta Aberta deixa claro que Marina Silva anseia por um país onde a democracia seja mais do que ceder aos totens do tradicionalismo. Mas não só. A candidata quer uma política multicolorida, diversa e que admita o verde como alternativa eleitoral. Só nos resta saber se o verde que se reclama é o do ambientalismo, que propõe novos paradigmas de desenvolvimento para o mundo e para o país, ou o que veste 43 e pede nosso voto na tevê de dois em dois anos.
Essa dúvida sobre as intenções do PV é a mesma que paira sobre o perfil dos eleitores de Marina Silva. Quem são eles? Será a comunidade evangélica, identificada pela fé da candidata? Será gente que, fazendo eco à Carta Aberta, está cansada da mesmice eleitoral dos últimos 16 anos? Serão pessoas que votavam no PT e se desiludiram com a guinada pragmática do partido? Ou cidadãos que mal acompanham o noticiário, não se interessam por política e gostaram da estética clean da campanha pevista? Fiéis adoradores dos produtos Natura, talvez? Quem sabe gente antenada com as principais consequências da crise ambiental, que acompanhou com amargura os fracassos de Copenhague e realmente acredita num mundo onde é possível viver bem e dignamente sem consumir tanto? Quem são os eleitores de Marina: intelectuais, trabalhadores, empresários, ateus, cristãos, ricos, pobres?
Talvez haja de tudo um pouco. A candidata do PV, porém, não acredita que seus votos tenham emanado de uma “soma indistinta de pendores setoriais”. Marina responde a uma das perguntas. Na Carta Aberta, escreve que seus eleitores são pessoas que repelem o fatalismo partidário que os empurra a votar ou PT ou PSDB para os altos cargos. Mas prefere pensar que, mais que o descontentamento com esta dualidade, os brasileiros que apertaram 43 para presidente estão unidos no desejo por “outros valores e outros conteúdos para o desenvolvimento nacional”.
4. O novo modelo
Infelizmente, é difícil acreditar que 20 milhões de pessoas estejam repensando padrões de vida e bem-estar num momento em que o país festeja o aquecimento da economia, o crescimento do PIB, a geração de empregos e a redução da pobreza. Pela simples razão de que o “bom momento” que se vive no Brasil é consequência direta de um nível de consumo maior (e cada vez maior) dos brasileiros, inclusive de gente que antes não consumia quase nada e que, depois do Bolsa Família e dos programas de microcrédito, pôde consumir o necessário para viver com o mínimo de dignidade. No sistema capitalista, as compras geram demanda, as demandas geram empregos, que geram mais compras e assim por diante.
Para o bem ou para o mal, ainda estamos presos neste esquema. E, agora que as coisas vão ou parecem ir melhor do que antes, aparentamos certa dose de satisfação em poder assistir o futebol e a novela numa televisão grande, viajar de avião nas férias, fazer churrasco aos finais-de-semana ou ir de carro para o trabalho. Talvez sem atentar, ou sem dar tanta importância, para os limites do planeta em aguentar nosso conceito de satisfação pessoal. Marina, porém, acredita que os 19,3% da população que votaram nela está ligada nesta problemática.
O caso do Brasil e demais países emergentes é extremamente complicado. A maioria de nós jamais teve acesso aos confortos da vida moderna. Mas agora está tendo: desde o pequeno prazer de poder escolher entre milhares de produtos em exposição nos supermercados até concretizar o sonho da casa própria.
Não dá para dizer aos que passaram toda a vida excluídos das delícias do consumo que, agora que lhes é permitido usufruir do bem-estar que nunca tiveram, deverão permanecer a uma distância segura da fartura. Do tipo: Nunca comeu filé mignon? Pois continue comendo ovo, mesmo que seu ordenado dê para um bom bife. Afinal, amigo, o planeta já não aguenta mais. Seria a maior das hipocrisias pedir que os recém-saídos das classes E, F, G e H, que não têm culpa nenhuma pela crise ambiental, se contentem com uma vida de austeridade porque os mais ricos fizeram o favor de usufruir da Terra para além da conta.
O carro-chefe da campanha de Marina Silva, portanto, é dos assuntos mais complexos que a humanidade já está enfrentando. Mas há dúvidas de que o PV possa conduzir a pauta verde com a devida legitimidade e competência. Primeiro porque a maioria de seus quadros estão historicamente alinhados com os setores mais conservadores da sociedade. Fernando Gabeira e Fábio Feldmann, que certamente ocupariam ministérios num eventual governo de Marina Silva, apoiam PSDB e DEM no Rio de Janeiro e São Paulo. E, apesar da neutralidade do partido neste segundo turno, estão trabalhando para a campanha de José Serra. Depois, porque o programa econômico apresentado por Marina Silva para estas eleições não questiona o ponto nevrálgico do modelo de desenvolvimento: o capitalismo.
Vivemos num planeta com recursos limitados, mas professamos uma economia que se pauta pelo crescimento infinito da produção, do consumo e da acumulação. Temos uma minoria que através dos séculos usufruiu à vontade das riquezas e só agora chegou à conclusão de que, se todos quiserem viver como as elites, o mundo não aguentaria.
Entretanto, José Eli da Veiga, um dos gurus econômicos da campanha do PV, diz que as nações subdesenvolvidas não podem sequer cogitar a possibilidade de não crescer. “A lei é consumo ou morte”, diz. “Os únicos que já podem colocar em questão o crescimento econômico são os países escandinavos. Lá existe uma situação em que a melhoria da qualidade de vida não necessariamente exige mais produção e consumismo.” Para Eli da Veiga, o Brasil e seus parceiros emergentes não se encontram em nenhum destes dois extremos: nem podem se dar ao luxo de deixar de crescer, nem devem crescer a qualquer custo. “A questão para nós é a qualidade do crescimento.”
5. Ecocapitalismo
O capitalismo está na encruzilhada de um mundo verde – mas não do mundo verde do PV. Enquanto o sistema econômico não for radicalmente modificado (e assim também seus padrões de bem-estar, conforto e riqueza) não haverá prosperidade suficiente para todos. O mundo acabaria antes. E não é uma questão de capitalismo ou socialismo ou o retorno da Guerra Fria. Trata-se de pós-capitalismo. Contudo, como bem apontava o presidenciável do PSOL Plínio de Arruda Sampaio durante os debates eleitorais, Marina Silva diagnostica com perfeição o grande problema do nosso tempo, mas não o encara de frente. Daí a pecha de ecocapitalista.
Sua Carta Aberta diz que “o mega-fenômeno com o qual temos que lidar é o do encontro da humanidade com os limites de seus modelos de vida e com o grande desafio de mudar. De recriar sua presença no planeta não só por meio de novas tecnologias e medidas operacionais de sobrevivência, mas por um salto civilizatório, de valores. Não se trata apenas de ter políticas ambientais corretas ou incentivar os cidadãos a reverem seus hábitos de consumo. É necessária nova mentalidade, novo conceito de desenvolvimento, parâmetros de qualidade de vida com critérios mais complexos do que apenas o acesso crescente a bens materiais.”
É simplesmente maravilhoso ouvir uma candidata à presidência com este discurso, mas é difícil acreditar que uma mudança de tal magnitude virá de um partido tão comprometido com as elites tradicionais, como o PV, ou da associação da figura ambientalista de Marina Silva com o empresário Guilherme Leal, um dos mais ricos do país. Graças a ele, o jatinho da campanha do PV era o mais luxuoso entre os presidenciáveis.
Que salto civilizatório pode-se esperar de tais alianças? Se a Carta Aberta diz que “o novo milênio exige mais justiça dentro de cada sociedade”, devemos esperar que os milionários nos deem a solução para a crise que se agrava? Estariam os mais ricos dispostos a abrir mão de seu alto padrão de vida e nível de consumo para começar a construir na realidade a utopia marinista?
A mudança civilizatória rumo ao ecologismo dificilmente virá da minoria mais abastada. A elite tem muito a perder com uma transformação tão radical. Talvez as classes de baixo poder aquisitivo, que jamais se lambuzaram na festa do consumo desenfreado, é que possam, agora que as portas dos shoppings se abrem para seus salários, escolher um novo caminho. Mas isso dificilmente ocorrerá dentro de um sistema que só prospera na gastança e que neste momento está possibilitando aos brasileiros contar com mais dinheiro no bolso. Marina Silva acredita que os 20 milhões de votos que recebeu refletem o “sentimento de superação de um modelo”. Pode até ser que seja o modelo neoliberal (em prol do desenvolvimentismo de estado, quiçá) mas definitivamente não é o capitalismo.
Muitas comunidades indígenas na cordilheira dos Andes e na Amazônia têm um discurso bastante semelhante ao de Marina Silva. A imensa diferença é que elas não se aliam a milionários para lutar por seus valores ambientais, que são profundos e definem o âmago de suas sociedades. Os povos tradicionais andinos, atropelados pela máquina colonialista, há tempos exigem uma mudança civilizacional. E, com todos os problemas e contradições, a praticam diariamente. Seja por meio da organização comunal da propriedade e na tomada coletiva de decisões, seja pela agricultura familiar e preservação da natureza, os indígenas latinoamericanos dedicam suas vidas para superar a concepção ocidental de mundo.
É assim que começa uma utopia verde. Falar em mudança de paradigmas e caminhar ao lado de baluartes do capitalismo e do pragmatismo nacional está longe de ser uma postura utópica. É muito mais uma atitude meramente ideológica, no pior sentido do termo, que manipula o discurso e os dados da realidade como plano de ação para enganar a opinião pública e alcançar o poder. Nesta trilha, Marina caminha para a mesmice que tão oportunamente critica em seus adversários.
Tadeu Breda, jornalista, é colunista do Nota de Rodapé e vive em Latitude Sul.
2 comentários:
Os votos de Marina não são votos verdes. São uma misselânea de fatores, inclusive fundamentalismo religioso, alguns, nem todos, fundados em boatos.
Para quem tem mais de 2 neurônios, as justificativas de Marna vão para o beleléu quando parte do PV se junta com Serra e a bancada ruralista com tudo que ela representa de maléfico ao meio ambiente.
A carreira solo de Marina começou de forma feia, com componente de traição: tipo cuspindo no prato que comeu. Isso tudo a História irá mostrar. Marina. Outro fator que depoõe contra Marina é ela ter perdido, perdido mesmo, no Acre.
Marina, para mim, é uma Heloisa Helena mais polida.
Marina Silva entrou na campanha para dividir e levar Serra para o segundo turno. Aqui no ES ela pediu voto para o candidato 45 e disse ter se equivocado que seu número era 43. O Jornal A tribuna comprova isto. Não se pode ter respeito algum a quem se comporta desta maneira. Se ela não gostava da Dilma, não podia descontar no futuro do país a sua raiva.
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