A maior riqueza do homem
é a sua incompletude.
Nesse ponto sou abastado.
Palavras que me aceitam como
sou - eu não aceito.
Não agüento ser apenas um
sujeito que abre
portas, que puxa válvulas,
que olha o relógio, que
compra pão às 6 horas da tarde,
que vai lá fora,
que aponta lápis,
que vê a uva etc. etc.
Perdoai
Mas eu preciso ser Outros.
Eu penso renovar o homem
usando borboletas.
Meu amigo Renato Pompeu, quando escreveu do lançamento da poesia completa de Manoel de Barros, disse: "“Rosas de maio”, nome de canção gravada nos anos 1940 pelo grande Carlos Galhardo, é a frase que me ocorre para saudar o grande lançamento do mês: a “Poesia completa”, de mais de 490 páginas, do grande Manoel de Barros, volume lançado pela Leya, com capa dura e magníficas ilustrações coloridas." Taí, além do filme, esse livro merece estar em todas as bibliotecas - pessoais, particulares e públicas - do país. Afinal, como diz o próprio, "Quando as aves falam com as pedras e as rãs com as águas - é de poesia que estão falando."
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Ofensas e a falta de identificação do leitor serão excluídos.