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30 de Julho de 1929, jovens velejadoras no porto de Deauville, França (Getty Images)

segunda-feira, 25 de abril de 2011

A política de redução de danos a usuários de drogas no Brasil

Em março fiz um pequeno comentário sobre ver usuários de crack na porta da minha casa. À época estávamos produzindo na Retrato do Brasil uma reportagem, do amigo Tomás Chiaverini, sobre o trabalho dos Redutores de Danos no Brasil. Um trabalho fundamental que é praticado desde a década de 80 e que, além de pouco conhecido, carrega uma enorme carga de preconceitos. A prática está oficialmente presente em 84 países ao redor do mundo, segundo a International Harm Reduction Association (IHRA). O conceito é o seguinte: "se há pessoas que usam drogas, ainda que ilícitas, e que não conseguem abandonar o vício, deve-se trabalhar para que os danos sejam minimizados. O exemplo mais conhecido é a distribuição de seringas ou agulhas a usuários de drogas injetáveis, a fim de impedir a disseminação de doenças, principalmente Aids."
Pois bem, no início, o trabalho dos redutores brasileiros era voltado aos dependentes de cocaína injetável mas o foco mudou com a chegada do crack. E Chiaverini nos conta essa história na reportagem que disponibilizo na íntegra em PDF. Ele foi a cracolândia, entrevistou especialistas, governantes e nos conta em que pé está a atuação dos redutores.

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