Sensações estranhas, boas.
Difícil saber para onde olhar.
Abaixo, sem chão, apenas imagens diminutas da realidade.
Nós, homens sem penas. Sem asas.
O vento sussurra suave como quem diz “você está em meus braços”.
Pela primeira vez, acanhado, beijo a boca das nuvens.
No encontro poético do corpo com a imensidão o sol se põe a observar.
Brilha dourado, em tons que os olhos não podem mais compreender.
Num instante ganho asas branqueadas de extremidades vermelhas.
A respiração entra no ritmo da liberdade.
Sou passarinho.
Thiago Domenici, jornalista. Pela primeira vez, no mês passado, voou de planador no Aeroclube de Bauru.
3 comentários:
Que lindo texto, Thiago. Tentei dar um like, mas não consegui. O botão esta' com problema. Grande abraço e parabéns.
Lindo! faz vontade de experimentar...
que seja passaro então!
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