Partindo do pressuposto de que um jornal é feito por jornalistas com sua linha editorial ditada por seus donos. Partindo do pressuposto que, segundo os próprios, "independência e transparência" são parte do dia a dia da cobertura dos jornais citados, não seria problema, ao contrário, que fosse dada a oportunidade de seus jornalistas e funcionários se posicionarem também. Que tal uma votação interna, auditada, a ser divulgada em primeira página sobre as prefências de seus funcionários e jornalistas diante do próximo pleito?
Este blogue, humildemente, fará essa votação durante a semana e divulgará aos seus leitores. Todos, sem excessão, poderiam fazer o mesmo, se assim julgarem prudente. Seria, da mesma forma, honesto com seus leitores que consomem informação de web ou não. Seria digno e louvável que seus jornalistas - aos que assim quiserem - divulgassem, sem nomes, se assim preferirem, a sua preferência política. Afinal, a posição dos patrões não é, necessariamente, a mesma de seus funcionários. Se vivemos numa democracia tal qual é propalada e discutida com afinco nos últimas dias - liberdades daqui e dali - seria fundamental, repito, fundamental, tal posicionamento. Fica o apelo. E aí, jornalistas da Folha e Estadão (e, claro, todos os outros veículos), vamos assumir também?
Thiago Domenici é jornalista e, em breve, trará aos leitores deste NR o posicionamento de seus colunistas e dele próprio.
Um comentário:
grande Thiago, a revista Imprensa fez uma pesquisa nas eleições de 2006 dentro das redações. Deu Alckmin. Nesse ano resolveram não fazer a mesma pesquisa. Provavelmente para não prejudicar o instituto da imparcialidade. Abs, Lucas K.
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