Uma aliança eleitoral com o PMDB pode descaracterizar o PT como partido programático, na visão de André Singer, cientista político e ex-porta-voz da Presidência da República. Ele defende uma separação entre a campanha, quando se definem bandeiras e propostas, da negociação com o Congresso Nacional para garantir governabilidade. A falta de unidade pemedebista em torno de propostas e sua “flexibilidade” para participar da base de qualquer governo são os motivos que colocam a legenda em xeque, na visão do analista.
Os dirigentes dos dois maiores partidos no Congresso vem discutindo, desde 2009, um pré-acordo eleitoral com a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, como cabeça de chapa. A vice caberia justamente ao PMDB, que detém atualmente a presidência da Câmara e do Senado. O Diretório Nacional petista deu sinais claros, durante seu IV Congresso, realizado em Brasília no último fim de semana, que irá mesmo priorizar o partido. Leia a íntegra.
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