Além de sua considerada habilidade para tratar do esporte nacional, suas paixões - o futebol moleque e o Botafogo - se complementavam com sua alma de jornalista. Armando Nogueira também foi pioneiro do telejornalismo, responsável pela implantação do jornalismo na Rede Globo, onde criou o Jornal Nacional. E foi, por consequência, um dos pivôs de um importante momento político nacional com sua posição exemplar em defesa do sobriedade da profissão.
Me refiro ao debate Lula x Collor nas eleições de 1989, editado a favor do candidato marajá. No vídeo, produzido pelos alunos do 2º Semestre de Jornalismo da Unisa, Armando comenta os bastidores do processo da edição descompensada no que seria, em linhas gerais, o melhor de Collor e o pior de Lula. Armando saiu da emissora em seguida, seguindo novos projetos. Essa é a homenagem do Nota de Rodapé.
“Peça antológica de mau jornalismo”
“A minha revelia eles deformaram a edição”
4 comentários:
Boa nota. Saí atrás de algo escrito a respeito desse episódio. Encontrei aqui.
simplesmente fantástico, parabéns. Vcs contribuem com este post ao exercício de memoria que tanta falta faz para saber quem é quem na nossa sociedade.
Bacana!
Ontem o JN fez uma bonita homenagem ao Armando Nogueira, disse que ele se desligou da emissora em 1990, mas não mencionou por qual motivo. Plim, plim.
Ricardo
Muitos comemoram que o Armando Nogueira participou da criação e implantação do Jornal NAcional: a maior fábrica de ilusão que o país já viu, desde a ditadura Vargas.
Pior que esconder a verdade é difundir a mentira e a fantasia, no lugar da cobertura jornalística de interesse público. E este senhor fez isso com maestria e até com poesia, como proclamam seus bajuladores. Que Deus o tenha em boa medida.
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