Segundo sua tese, “nós não reagimos às coisas ao vê-las, sentí-las ou ouví-las”. Ao contrário, “nossas reações estão condicionadas as nossas crenças. O que são? De onde vieram? Do que são feitas e quem fez?”.
Algo que ele chama de humanos “essencialistas naturais”. Por que nós gostamos mais de uma pintura original do que de uma falsificação? Em suma, a palestra foca em algo comum o dia a dia: a história de um objeto muda a nossa experiência com ele?
Joshua Bell, um famoso violinista tocou por 45 minutos num metrô de Nova York e ganhou poucos trocados, foi, segundo consta, praticamente ignorado. A questão é que disfarçado, ninguém que passou por ele sabia quem ele era. Mas sua famosa música estava ali, sendo tocada num violino Stradivarius de 1713 avaliado em 3,5 milhões de dólares. Se soubessem, mudaria algo?
Se o vinho é caro é melhor? Aos olhos de uma criança, se uma cenoura fosse vendida no McDonals poderia ser mais gostosa? Um chiclete comum mascado por Britney Spears ou um taco de golfe usado por um ex-presidente americado vale milhares de dólares pela experiência agregada? Sim, diz Blomm. E isso vale para o prazer e também para a dor.
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