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30 de Julho de 1929, jovens velejadoras no porto de Deauville, França (Getty Images)

quinta-feira, 2 de abril de 2015

Líder dos bancários

Passados os 50 anos do golpe militar a coluna 1964+50 segue firme em 2015, mas agora com novo título: VIVOS. Afinal, mortos e desaparecidos estão vivos na nossa memória e na nossa história.


por Fernanda Pompeu ilustrações Fernando Carvall

Aluísio Palhano
Nascimento: 5 de setembro de 1922
Cidade natal: Pirajuí - SP
Data do desaparecimento: maio de 1971

Funcionário do Banco do Brasil, Aluísio tinha sangue de sindicalista. Foi um dos principais líderes da greve geral dos bancários em 1961. O que eles reivindicavam? Aumento salarial e garantia do décimo-terceiro. Veio o Golpe de 1964. Aluísio e outros companheiros (entre eles, meu pai Marcus Flávio Pompeu) foram cassados nos direitos políticos e demitidos do emprego por meio o Ato Institucional número 1. A partir daí, penúria para as famílias e perseguição política para eles. Aluísio se exilou no México e depois em Cuba. Voltou clandestinamente ao Brasil em 1970. Militou na Vanguarda Popular Revolucionária (VPR) até ser sequestrado em maio de 1971. Depois, a recorrente história: foi torturado, morto e desaparecido.

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Fernanda Pompeu é a mulher do texto. Fernando Carvall é o homem da arte.

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