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30 de Julho de 1929, jovens velejadoras no porto de Deauville, França (Getty Images)

segunda-feira, 18 de março de 2013

A verdade restabelecida

Pelo direito à memória e à verdade.

Hoje este NR publica a imagem do atestado de óbito de Wladimir Herzog, jornalista assassinado na Ditadura Militar, nas dependências do DOI-Codi de São Paulo. Esse atestado, verdadeiro, entregue a família na última sexta-feira (15), é o reconhecimento oficial de algo ocultado pelo Estado há décadas: de que ele, Herzog, ao contrário do que queriam fazer crer os torturadores, não se suicidou.

O documento traz como causa da morte “lesões e maus-tratos sofridos durante o interrogatório nas dependências do segundo Exército DOI-Codi”. Ou seja, tortura. No atestado anterior, a versão para a morte dizia em “enforcamento por asfixia mecânica”. Mentira. A verdade agora se restabelece. Há muito a se fazer, como descobrir as circunstâncias da morte do jornalista. Esse situação abre prerrogativa para que outras famílias tenham atestados na linha da verdade.


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