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30 de Julho de 1929, jovens velejadoras no porto de Deauville, França (Getty Images)

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Renascer não foi a única

A igreja Renascer em Cristo não foi a primeira a registrar na sua história uma tragédia como a do último domingo. Em setembro de 1998, a concorrente Igreja Universal, também teve seu teto desabado, em Osasco, na grande São Paulo. 22 pessoas morreram e 469 ficaram feridas de um total de 1,5 mil que participavam de uma vigília. Na Renascer eram 400 fiéis, 9 morreram – todas mulheres – e mais de 100 ficaram feridos. Não sei o desfecho do caso de 1998, se alguém foi responsabilizado, se houve indenização, mas torço para que o caso recente da Renascer não caia no esquecimento. O esquecimento da mídia é óbvio, em breve uma tragédia será substituída por outra. Kassab, prefeito, garantiu que será dada uma explicação no que se refere a fiscalização que fez o Contru (Departamento de Controle do Uso de Imóveis), criado em 1974, após a ocorrência de dois incêndios de grandes proporções, edifícios Andraus e Joelma, órgão responsável pela fiscalização e liberação dos imóveis que tenham grande acesso de público. Alguém cagou e cagou feio nessa história e precisa ser apurado. É o mínimo que as famílias que sofrem no momento esperam dos responsáveis.

Lembrança de rodapé: Geraldinho está caindo pelas tabelas politicamente. De ex-governador e ex-candidato a presidência da República a Secretario do Desenvolvimento de Serra, até bem pouco tempo um velado desafeto dentro do PSDB. Cargo importante o dele, sem dúvida. Discuto apenas o seu rebaixamento político que teve como penúltimo episódio o bate cabeça desgostoso nas últimas eleições para Prefeitura de São Paulo.

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