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30 de Julho de 1929, jovens velejadoras no porto de Deauville, França (Getty Images)

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Fazendo Media: reconceituar o jornalismo


É preciso reconceituar o jornalismo
Por Marcelo Salles, Fazendo Media

Lendo o artigo do Mário Augusto Jakobskind, que será publicado amanhã, fiquei pensando: é preciso reconceituar o Jornalismo. Não faz mais nenhum sentido chamar de Jornalismo o que fazem as corporações de mídia. Quem se preocupa com o lucro em primeiro lugar não é uma instituição jornalística. Não pode ser. Quando uma empresa passa a ter como principal meta o lucro, essa empresa pode ser tudo, menos uma instituição jornalística. E aí não importa a quantidade de estrutura e dinheiro disponível, pois a prática jornalística é de outra natureza. Exemplo: eu posso passar uma semana no Complexo do Alemão com um lápis e um bloco de papel. Posso chegar até lá de ônibus. Posso bater o texto num computador barato. Mesmo assim, se eu e a publicação para onde escrevo for jornalística, vou me aproximar muito mais da realidade do que uma matéria veiculada pelas corporações de mídia. Essas podem dispor de toda a grana do mundo, de carro com motorista, dos gravadores mais caros, das melhores rotativas, de alta tiragem e de toda a publicidade que o dinheiro pode comprar. No entanto, se não forem instituições jornalísticas, elas dificilmente se aproximarão da realidade da favela, isso quando não a distorcem completamente (...)

Para ler o restante do texto vá até a página do ótimo site do amigo Marcelo Salles, o Fazendo Media. Clique aqui.

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