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30 de Julho de 1929, jovens velejadoras no porto de Deauville, França (Getty Images)

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Promoção Literária Rodapé e Glauco Mattoso

A primeira promoção literária do Nota de Rodapé fez o sorteio de cinco exemplares autografados do livro do amigo e escritor Ferréz, "Cronista de um Tempo Ruim". Publicação do Selo Povo. Como prometido e espero que venham outras promoções mais, porque a literatura só fortalece e estimula, desta vez o querido amigo Glauco Mattoso ofereceu gentilmente o romance de sua autoria A Planta da Donzela (2005), editora Lamparina, para os amigos e leitores cadastrados no "Boletim Rodapé" ou aos que deixarem seu nome completo, cidade e e-mail nos comentários desta postagem. O exemplar será sorteado no dia 20 de janeiro, dez dias depois do primeiro sorteio da promoção, vamos chamar assim, culinária do Rodapé, que a partir de janeiro e até junho - sempre no dia 10 - vai dar três jantares mensais com acompanhante no restaurante China In Box Jardins, em São Paulo.

A Planta da Donzela
"... minha crítica ao moralismo de José de Alencar sugeria a necessidade duma refutação mais prática e exemplar, que questionasse o argumento ético (de que o fetichismo não passaria de mero capricho ou fogo de palha) e sustentasse o argumento estético (de que tamanho não é documento, se a atração erótica for mais forte que as aparências), mas sobretudo contestasse o argumento machista (de que somente o pé feminino seria digno de atenção) - refutação que ora se materializa sob a forma deste romance intertextual e metalingüístico.
Conclua o leitor se o resultado demonstra o teorema de maneira ao mesmo tempo insofismável e lúdica, sem o que nenhum delírio onanístico redunda em orgasmo intelectual."

- Leia também no Rodapé:
Glauco Mattoso: "Decidi parar"

4 comentários:

Banca dos B-Boyzz disse...

Que viva a visão visionária do Matoso, de alma marginal até o osso, vívido vivente de um país cheio de esquinas, de sombras, de glaucomas, de sodomas e gomorras, ali há quem viva, aqui há quem morra, dentro de um saco cheio perfurado por azeitona sem caroço, delirante delicioso torpor em plenas doses diárias de estriquinina, injetadas por putas-velhas ainda chamadas de meninas, segundo a maravilhosa caligrafia de brasília, apesar de, sem pena de, a fim de tudo de assassina, acredita em não-lugares assim chamados cascadura, mato grosso, lugar ilha: estilo glauco matoso. Até queria um desses livros, mas não vai dar pé - estou com preguiça de preencher o formulário, fui ! já dei no pé!
Poeta Xandu

Claudio Motta Jr disse...

Viva o Verdadeiro poeta marginal!

Claudio Motta Jr.
Osasco - SP
juniorcl.sk@hotmail.com

Ana Paula disse...

A pata da planta da gazela desta mazela mundana! Salve, Glauco!

Ana Paula disse...

Para me garantir na promoção:
Ana Paula Caixeta
Luziânia/Go
caixetaanapaula@yahoo.com.br

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