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30 de Julho de 1929, jovens velejadoras no porto de Deauville, França (Getty Images)

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Retrato do Brasil de setembro nas bancas

capa da edição 39, setembro
A revista mensal Retrato do Brasil traz, neste mês de setembro, reportagens sobre condições de vida, direitos humanos, política, economia, ciência e cultura. Além de se posicionar a favor da candidata a presidência pelo PT, Dilma Rousself. “A direção da Editora Manifesto apoia o voto na candidata, mas acha que é preciso reavaliar com rigor os pretensos sucessos do governo Lula”.
A matéria de capa, Welfare State à Brasileira, de Armando Sartori, trata do nosso Estado do bem-estar social, limitado pelo débil financiamento, que poupa os mais ricos. O repórter Rafael Hernandes explica o sufoco que vive São Paulo. Há 10 anos a cidade renegociou sua dívida, hoje, três vezes maior. Para evitar um calote se discutem novas condições de pagamento.
Do Rio de Janeiro, Marcelo Salles explica como andam as Milícias, grupos parapoliciais formados por agentes e ex-agentes públicos do Estado que dominam mais de 300 favelas atualmente. Roberto Jordão, repórter de polícia, fala da tortura nas prisões com base no primeiro levantamento sistematizado sobre maus-tratos nas carceragens do País, elaborado pela Pastoral Carcerária Nacional. O documento diz, entre outras coisas, que as autoridades fazem vista grossa para esse tipo de crime.
Flávio de Carvalho Serpa traz à baila uma discussão importante: nossa ciência tem espaço e reconhecimento internacional. Mas não faz parte do cotidiano da cultura brasileira. Por que? Antonio Martins e Pep Valenzuela explicam porque os governos europeus são ricos, malvados e decadentes. No México, envolvido em problemas, até quem ganhou perdeu nas últimas eleições estaduais. O país está estagnado economicamente e vive às voltas com o combate ao tráfico.
Em cultura, o ótimo texto de Tárik de Souza faz homenagem ao Inquieto Mago da Clarineta que faleceu neste ano, Paulo Moura, que deixou uma bela e contraditória obra para a história da música brasileira. E para fechar, Leandro Saraiva, editor de cultura, entrevistou Newton Cannito, roteirista e diretor de cinema, o mais jovem a assumir a Secretaria do Audiovisual do MinC.

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