As mentes perigosas do show business
Faz um ano que circulou por aqui uma figura que deixou história. Se eu fosse responsável pelo RH das empresas, com certeza pediria o exame do pezinho anexado ao currículo por segurança. A garota enviou um currículo de deixar muita gente por aí com inveja e dias depois estava no time da produtora. Dizia-se experiente na área. Avalie você, ok? Vou chamá-la de “Maia”.
Telefone toca:
- “Maia”, boa tarde.
- blábláblá
- O senhor quer ver um show de quem?
- blábláblá
- Bordel do Fogo Encantado?
Teve funcionário que se jogou no carpete para rir. Eu, inclusive. A moça conseguiu trocar Cordel por Bordel. Não bastasse essa pérola:
- Alguém pode me ajudar?
(Todos olham)
- Tem um cliente pedindo a consulta de um artista, mas nunca ouvi falar.
- Quem?
E ela com ar de desdém:
- Um tal de Bélxiór (atenção à pronúncia)
Vale dizer que essa história aconteceu muito antes do Belchior virar notícia novamente.
Ela não se contentava com pouco. A personagem tinha hábitos, no mínimo, estranhos, por exemplo, cheirar o suor entre os seus seios (Argggh!). E quando foi demitida? O que não é uma mulher ressentida, não é mesmo? Resolveu escrever para nossa diretoria e meter o pau nos coleguinhas, coisas do tipo: “A fulaninha fica o tempo todo só comendo, não sai da cozinha. Fica só enrolando e falando no telefone”; “Beltrana pegou dois shows meus, já estava articulando a venda e ela começou a gritar me pontuando que a venda era dela”; “Para ser bem sincera para você não gosto do cicrano, na minha opinião não passa de um puxa-saco, sem respeito por ninguém”; “O João e a Maria ficam o dia inteiro no MSN de fofoca. Além deles a “X”, “Y”, “Z” e “W” ficam fazendo futrica o tempo todo de tudo e todos.” O meu conselho é: adote o exame do pezinho nas seleções de vaga da sua empresa!
A “Juju” tem fama Internacional
Não é novidade pra ninguém que todo músico tem fãs, e a gente sabe que alguns fãs passam do limite da admiração e partem logo para ação! Mas, também existem músicos que adoram correr atrás das fãs. É o velho ditado, o que um não quer dois não fazem. Já vi, já ouvi e já fiquei sabendo de tudo nessa vida.
Quando eu era adolescente soube que uma das groupies mais populares de São Paulo no final da década de 90 resolveu desabafar com um amigo do ICQ. Ela estava com dores no maxilar, pois o teria deslocado devido a sua intensa atividade naquele final de semana. Precisou ir ao médico... Profissional hein?
Dizem as más línguas (no “bom sentido”) que o nome dela constava na listinha de groupies “Top Ten” e era passada de banda para banda.
Vocês devem imaginar que a garota é linda, não é? Pasmem, não sabia sequer andar em linha reta. Era uma mistura de Courtney Love com Heleninha Roitman. A gente nunca conseguia decifrar se ela estava bêbada ou era torta por natureza.
A fã prestativa
Tem músicos que já foram verdadeiros galãs quando jovens, mas o tempo foi passando, passando e hoje, melhor não comentar, pode magoar. Benditas sejam as mulheres que não se deixam levar pelas aparências e querem de toda forma agarrar esses homens com unhas e dentes... Literalmente.
A “Fefe” começou tímida, apenas queria conhecer. Depois que conheceu, apenas queria fotografar. Depois que fotografou, apenas queria ajudar. Depois que pensou ter ajudado resolveu montar um site. Depois que montou um site, decidiu que era a hora de acompanhar os shows da estrada para ter material para colocar no site. Ahã... Estratégia incrível. Pronto, ela já conhecia o músico, já tinha liberdade com a equipe e sua credencial permitia sua perigosa circulação ‘all access’.
Certo dia ela elaborou um plano fantástico, típico das mentes femininas de extremo perigo. Conseguiu um jeito de se alojar no quarto do músico. Amigos, qual não é a surpresa dele quando ele acorda de uma maneira bem motivadora com a boca em seu “instrumento”, não o de trabalho, é claro.
Ele que não é bobo nem nada deixou que a dedicada fã terminasse. Como diria sarcasticamente minha amiga Emily: “Olha só, você tem 30 minutos para sair daí hein”.
A Lagoa Azul
Fico com dó de alguns empresários que muitas vezes pagam os micos ou prejuízos pelos músicos. Já faz algum tempo, numa bela tarde de segunda-feira, um deles recebe a ligação de um gerente de hotel para reclamar a respeito do comportamento da certa dupla sertaneja.
E o motivo? Eles estavam no êxtase da felicidade e resolveram brincar com suas fãs pelo corredor do hotel durante a madrugada. Isso seria apenas mais uma história comum se não fosse por um detalhe: esqueceram de colocar as roupas antes de saírem pelos corredores badalando alegremente.
Meu primeiro amor
Já passei por situações constrangedoras, aliás, é normal. Dessa vez o “pepino” veio parar na minha mão, calma lá, vou explicar o que se trata o “pepino” em questão. Agora a moda são os programas que elegem um novo talento musical. E quando aconteceu uma das primeiras versões desses programas, o ganhador entrou para nosso cast. Histeria total, telefone que tocava sem parar, cartinhas apaixonadas, promessas de amor. Uma loucura.
Nas apresentações de divulgação, o produtor tinha que ter atenção redobrada ou com certeza ele voltaria pra casa com uma coleção de hematomas. Como costumamos dizer: “Fãs enlouquecidas não possuem escrúpulos”.
Vale tapa, arranhão, vale qualquer coisa para chegar perto do ídolo. E se tiver qualquer mulher na produção que não seja a mãe do cara, pára tudo, você deve se precaver e andar sempre com um colete a prova de armas femininas.
Foi em uma dessas apresentações que uma fã resolveu fazer um pedido: “– Vou fazer 15 anos e quero realizar um sonho. Você pode me ajudar a perder a virgindade com ele?”.
Comportamento só escatológico?
Uma casa de show conceituada de São Paulo recebeu uma banda de rock que estourou em todo o Brasil e fez desses caras príncipes encantados para milhares de adolescentes de todo o pais. O vocalista, mesmo sendo o cão chupando manga, aos olhos dessas garotas era, praticamente, o Gael Garcia Bernal.
E nesse show, ele resolveu levar uma fã pra dentro do camarim e mandar bala no seu talento. O problema é que o camarim tinha livre circulação de toda a produção e virou um espetáculo ao vivo. Diante dessa humilhação pública ele consumou o ato sexual na frente de todos.
Não bastasse, pediu a ela que o deixasse realizar uma fantasia. Qual não é meu choque ao saber que ali, na frente dos demais, a garota aceitou que ele cagasse em cima dela.
Melhor parar por aqui, porque meu estomago não aguenta! E viva o show business!
Fabiana Cardoso é jornalista e produtora
7 comentários:
nossa, que medo!!
Ë uma pena que eu não tenho presenciado essa tremenda pérola do mundo do Showbusiness. :(
'Jisussss'!!!! Cada história...
Uma dessas eu já conhecia por causa da "firma". hehehe
Agora essa última... MEDONHA.
aushdahusdhuasdhasudh
Noooosaaaa e achamos que já vimos de tudo nesse mundo....tem fã que se presta a qualquer papel mesmo...sem noção!! Beijos Fabiiiii....adoro esse blog!!
Certas coisas nao acontecem bem assim como relatam. Talvez se na época eu houvesse decidido abrir processo de assedio sexual contra um certo zé qualquer metido a "produtor", as coisas não teriam sido divulgadas aqui como foram.
Fico triste de ver como é fácil criar um enredo, detonar o nome de uma pessoa e pior, nem se dar ao trabalho de ouvir a outra parte.
Jornalismo marron esse, não é?
Amore, isso é um texto que não cita nomes, nem fontes. Existem milhares de fãs que já fizeram isso milhares de vezes. Se fosse uma matéria jornalista, onde eu tivesse que ouvir todas as partes, é claro que, eu também teria que citar nomes. Acho que não é o caso, certo? Por sinal, detonar nome de quem? não citamos nada amore. Ah! este é um relato baseado em um episódio real, então, não entendi porque você ficou tão nervosa (ou seria nervoso?). Beijos, muita paz e luz no seu caminho.
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