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30 de Julho de 1929, jovens velejadoras no porto de Deauville, França (Getty Images)

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Companheiros do conhecimento

Você sabia que hoje (29 de outubro) é o Dia Nacional do Livro? Fiz uma seleção de dez citações de alguns autores discorrendo sobre esses companheiros do conhecimento e suas peculiaridades e sensações. É bom para refletir e pensar a importância que tem para cada um de nós. Para mim é essencial para sobreviver. No Brasil, foram produzidos 340,2 milhões de exemplares em 2008, segundo Pesquisa da Fipe/USP. Ao final, uma música de Caetano Veloso também sobre o livro.

1 - “Não peço aos livros a não ser que me dêem prazer por honesto divertimento; ou, quando estudo, procuro neles apenas a ciência que trata do conhecimento de mim mesmo, e que me ensine a bem morrer e a bem viver.” Montaigne (1533-1592), Ensaios: “Dos Livros”

2 - “Dir-se-ia que alguns livros não foram escritos para que com eles se aprenda, mas para se ficar sabendo que alguma coisa o autor sabia.” Goethe (1749-1832), Arte e Antiguidade

3 - “Vejo nossos livros como outros tantos bilhetes de loteria; realmente não valem mais do que isso. A posteridade, esquecendo uns e reimprimindo outros, é que proclamará os bilhetes premiados.” Stendhal (1783-1842), Do amor.

4 - “Um livro necessita de tanto tempo quanto um feto. Obra que se escreve rapidamente, em poucas semanas, em mim desperta certa desconfiança contra o autor. Mulher honesta não pare antes dos nove meses.” Heine (1797-1856), citado por Mário da Silva Brito em O I antasma sem Castelo.

5 - “No fundo, o mundo foi feito para acabar num belo livro” Mallarmé (1842-1898), Resposta ao Inquérito de Jules Huret.

6 -“Não há livros morais e livros imorais. Há livros bem escritos ou mal escritos. E é só.” Oscar Wilde (1854-1900), O Retrato de Dorian Gray.

7 - “Um país se faz com homens e livros” Monteiro Lobato (1882-1948)

8 - “Todos os livros bons se parecem: são mais reais do que se tivessem acontecido de verdade.” Hemingway (1889-1961)

9 - “Há duas espécies de livros: uns que os leitores esgotam, outros que esgotam os leitores.” Mário Quintana (1906), Caderno H.

10 – “Ah, a tristeza de saber, no fim da leitura de certos livros, que nunca mais os leremos pela primeira vez, que não se repetirá jamais a sensação da primeira leitura, que não teremos renovada a felicidade de ignorá-los num dia e conhecê-los no dia seguinte!” Álvaro Lins (1912-1970), Notas de um Diário de Crítica.

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