Vem aí o Febeapá do futebol, o grande festival de besteiras que assola o país: Galvão Bueno, Arnaldo Cesar Coelho, Neto, Luciano do Vale, Milton Neves e outros menos votados...
Vem aí a enxurrada de lugares comuns de um nacionalismo tacanho e minúsculo que coloca a inteligência na marca do pênalti e distribui cartões vermelhos para quem se recusa a ser vaca de presépio ou ter opinião própria sobre as coisas, sobre a vida.
O nacionalismo mercenário que se confunde com grandes marcas transnacionais de artigos esportivos, bancos, bebidas, televisores, celulares e automóveis.
A seleção de Dunga não é unanimidade nacional, mas toda unanimidade é burra, já dizia Nelson Rodrigues.
“O Brasil em chuteiras!”... “O melhor futebol do mundo!”
O Brasil é isso, o Brasil é aquilo...
E o Ronaldinho Gaúcho? E o Adriano? E o Neymar?E o Pato? E o Ganso?
O BRASIL É ISSO: NEM PEIXE, NEM CARNE, OU MELHOR, NEM PATO, NEM GANSO...
Izaías Almada é escritor, dramaturgo, roteirista e colunista do Nota de Rodapé.
Um comentário:
Caro Izaías, é hora de deixarmos o senso crítico de lado. Afinal, somos todos Brahmeiros, vestimos a camisa da nike (que custa 229 reais, mas é feita a menos de 10 dólares na Indonésia) e empurramos os 23 escolhidos de mestre Dunga. Não sabemos cantar o hino, mas somos patriotas quando a amarelinha entra em campo. Pq, por fim, patriotismo é torcer para Felipe Melo, Gilberto Silva e Julio Baptista, ou não é?
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