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30 de Julho de 1929, jovens velejadoras no porto de Deauville, França (Getty Images)

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Polarização? Cadê a polarização?

Na edição da Retrato do Brasil de junho destaco quatro matérias bem interessantes. A primeira sobre as Unidades de Polícia Pacificadora do Rio de Janeiro (As UPPs de Cabral, pág. 28) escrita pelo amigo Marcelo Salles com colaboração de Eduardo Sá. Um ano e meio depois essas unidades não são a unanimidade que pintam os noticiários. Fizemos um mapa com a localização das UPPs, a maioria na zona sul, norte e centro e outras duas na zona oeste, o que dá uma visão geográfica bacana. São aproximadamente 15 unidades em funcionamento no RJ e, recentemente, foi inaugurada a do Morro do Borel.
Outra matéria é sobre Ciência, feita pelo ótimo texto de Flávio de Carvalho Serpa (A ciência bêbada, pág. 42) em que aborda o acaso em nossas vidas. Em linhas gerais, diz que as estatísticas das prévias eleitorais, dos prognósticos médicos e dos mercados financeiros muitas vezes beira a charlatanismo e conduz o texto de uma perspectiva histórica até os temas atuais.
Em cultura, uma entrevista com Marcello Dantas, designer de museus. Entre suas criações está o da Lingua Portuguesa em São Paulo. O papo foi conduzido pelo também companheiro deste NR, Ricardo Viel com foto de Paula Sacchetta. (Ele faz museus, pág. 48). "Ou você utiliza novas linguagens ou vai fazer um museu que já nasce velho", pontua o entrevistado.
De internacional, matéria de Antônio Martins sobre Armas Nucleares é bem interessante (Donos da bomba perdem poder, pág. 40). A ilustração da capa é do Estúdio Saci do ilustrador Carvall. O texto, um Ponto de Vista, trata da falta de projeto dos candidatos Dilma e Serra e aponta que não existe a tal polarização que andam dizendo partidos e mídia.

Thiago Domenici, secretário de redação da Retrato do Brasil

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