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30 de Julho de 1929, jovens velejadoras no porto de Deauville, França (Getty Images)

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Rubens Paiva e seu otimismo contagiante

1964 + 50
Histórias de pessoas de carne e osso – e também de personagens de papel – que viveram na roda viva da ditadura militar. Episódios quinzenais toda quinta-feira.

(Episódio 18)


por Manuel Carvalheiro ilustração Fernando Carvall

Convivi com Rubens Paiva como Engenheiro nas obras da Paiva Construtora em Santos e como seu companheiro na ação Política.

A imagem que guardo do Rubens é de uma pessoa contente com a vida, com tudo que fazia, com a família, com a profissão, com a Ação Política. Dos relatos que tenho lido a seu respeito talvez falte uma referência maior a sua liderança na ação Política do Grupo que girava em seu torno e do qual faziam parte nomes como Almino Afonso e Gasparian. Mais do que um líder, era um coordenador e orientador das prioridades a fazer.

Todas as suas ações tinham como prioridade absoluta a defesa do interesse nacional. Como Engenheiro todos os projetos e obras dos quais participou sempre priorizaram a inovação e a melhor e mais moderna técnica existente.

Sempre teve como parceiros os melhores Arquitetos e Engenheiros, ajudou a introduzir no Brasil o uso do concreto protendido pagando o estágio de dois Engenheiros que foram estudar a técnica na França e ajudou financeiramente o primeiro técnico europeu que trouxe esta técnica para o Brasil.

Os prédios construídos pela sua firma em Santos tiveram inumeras inovações e todos tem na sua entrada obras de arte. Levava para suas atividades políticas e profissionais um otimismo contagiante. O Rubens que tenho na memória é o de alguém sempre otimista e contente com o que fazia.

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Manuel Carvalheiro, engenheiro, especial para o Nota de Rodapé. Fernando Carvall é o homem da arte.

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