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30 de Julho de 1929, jovens velejadoras no porto de Deauville, França (Getty Images)

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

De volta à baila

Saravá 2010. De volta o Nota de Rodapé continua a toada de melhorar e ampliar este espaço. Algumas estreias previstas e uma possibilidade grande de mudança do jeitão de blogue para jeitão de site - mantendo tudo que existe e sonhando com mais ferramentas de interação e informação no dia a dia do Rodapé. Não vou filosofar muito pois estou estruturando o projeto. As promoções vão continuar e dizer essas ideias aqui me dão mais força de vontade de fazer acontecer. Abraços, saúde e paz!

"Eu queria conjurar o demônio e escrever sobre tudo o que as pessoas escondem. Todos querem ser agradáveis, cultos e precavidamente sensatos. Isso não me interessa. De forma que a primeira providência era me afastar desse tipo de gente. O aprendizado é solitário. Eu não tinha de perguntar nada. O escritor perfeito é um fantasma invisível. Ninguém pode vê-lo, mas ele escuta e vê tudo. O que há de mais íntimo e secreto em cada pessoa. Atravessa paredes e se enfia no cérebro e na alma dos outros. E depois escreve sem medo. Tem de arriscar. Quem não se atreve a chegar ao limite não tem o direito de escrever. É preciso empurrar todos os personagens até o limite. É preciso aprender a fazê-lo. Mas ninguém pode ensinar como se faz isso." - Pedro Juan Gutiérrez, pg. 80, O Ninho da Serpente, Cia. das Letras.

Um comentário:

Diogo Ruic disse...

sensacional. mas, talvez, a entidade a se conjurar seja Deus. nesse ugar onde se pode se afastar, sabendo de todos seu todo, só pode ser melhor. tem de ser.

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