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30 de Julho de 1929, jovens velejadoras no porto de Deauville, França (Getty Images)

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Crimes de Bagatela e o fracasso da guerra às drogas

No texto do Leonardo Sakamoto que reproduzi no sábado, sobre a proibição da Marcha da Liberdade pelo desembargador Paulo Antonio Rossi, dois temas citados foram reportados recentemente na revista Retrato do Brasil de novembro do ano passado.


O primeiro, quando cita Sakamoto: "Maria Aparecida foi mandada para a cadeia por ter furtado um xampu e um condicionador. Perdeu um olho enquanto estava presa. Sueli também foi condenada pelo roubo de dois pacotes de bolacha e um queijo minas."

Nesse caso, nosso sistema judicial pode ser especialmente cruel e retrógrado. O relatado são os chamados “crimes de bagatela”, que envolvem furtos de pequeno valor, para os quais são aplicadas penas desproporcionais (também chamado de "princípio da insignificância")

E o segundo tema aborda a discriminalização das drogas, no caso, a maconha. "A Justiça do Estado de São Paulo decide impor censura prévia a uma manifestação pelo receio de que, talvez-sei lá-quem sabe-pode ser, venha a ocorrer apologia às drogas".

Ontem, inclusive, o Fantástico fez reportagem (com FHC de âncora) sobre o tema da legalização da Maconha (Xico Sá fala sobre isso "Globo acende o debate até a última ponta").
 
Para compartilhar informação - e tentar clarear ideias - disponibizo aqui as reportagens em PDF de Ricardo Viel (Crimes de Bagatela) e Júlio Delmanto (sobre o fracasso da probição às drogas no mundo). (Thiago Domenici)

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