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30 de Julho de 1929, jovens velejadoras no porto de Deauville, França (Getty Images)

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Do fim ao começo

Passados os 50 anos do golpe militar a coluna 1964+50 segue firme em 2015, mas agora com novo título: VIVOS. Afinal, mortos e desaparecidos estão vivos na nossa memória e na nossa história.


por Fernanda Pompeu    ilustração Fernando Carvall

Helenira Rezende
Nascimento: 11 de janeiro de 1944
Cidade natal: Cerqueira César - SP
Morte: 29 de setembro de 1972
Local final: Oito Barracas - Araguaia

Antes de ser derrotada pela balas disparadas por homens fardados em confronto com guerrilheiros no Araguaia. Antes de ter seu corpo sequestrado e desaparecido, Helenira Rezende de Souza Nazareth foi jogadora de basquete e saltadora a distância. Também estudou Letras na USP e deu aulas de português na periferia de Guarulhos. Se tivesse vivido num país democrático provavelmente ainda estaria viva. Mas quis a História que os tempos fossem de ditadura militar. Quis a vida que ela pegasse em armas e morresse por desejar o Brasil mais justo.

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Fernanda Pompeu é a mulher do texto Fernando Carvall é o homem da arte

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